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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Fórum discute o acesso e a democratização da Internet para todos.

B2B Magazine



Encontro reuniu principais autoridades relacionadas ao assunto e constatou que a democratização da Internet no Brasil, se fará através de serviços de maior qualidade e melhores preços



Nos dias 13 e 14 de Outubro, no Expo Center Norte em São Paulo, foi realizado o Primeiro Fórum de Internet do Brasil, reunindo cerca de 1.060 pessoas, entre elas, grandes personalidades e representantes do governo federal, empresas e associações; todas ligadas a Internet, com um só propósito, discutir o acesso para todos. Nos dois dias de evento, seis tópicos foram discutidos:

1 - Liberdade, Privacidade e Direitos Humanos.
2 - Governança Democrática e Colaborativa. 
3 - Universabilidade e Inclusão Digital.
4 - Diversidade e Conteúdo.
5 - Padronização, Interoperabilidade, Neutralidade e Inovação.
6 - Ambiente, Regulatório, Segurança e Inimputabilidade da Rede


O acesso a internet no Brasil precisa ser de mais qualidade, já que o país é o segundo em relação a usuários conectados, perdendo apenas para o Estados Unidos.


Atualmente o termo dado para os novos usuários de internet denominados de Geração X, Y e Z, são  denominados nativos digitais, que em sua grande maioria, são crianças e adolescentes que acessam a rede de qualquer lugar e horário. Estes necessitam de um sinal de boa qualidade, porém, nem todos tem acesso e não possuem banda larga em suas residências.

Segundo o MEC, no Brasil 69% das escolas de ensino fundamental utilizam a Internet para fins acadêmicos, sendo a maior concentração de usuários nas principais capitais do país. Em outros estados e municípios muitas dessas crianças só utilizam a Internet via escolas ou através de Lan House.

Os temas mais discutidos no encontro foram: acessibilidade,  portabilidade, provedores mais baratos, qualidade de serviços, sinal de boa qualidade e competitividade entre as teleoperadoras, isto certamente ajudaria a melhorar o serviço oferecido para a  população brasileira.

Segundo Maximiliano Martiniano, Secretário do Ministério das Comunicações, o governo federal já está investindo para melhorar os serviços, este trabalho será em conjunto com a Telebrás. Estima-se que o acesso a banda larga será de 98% até o ano de 2014. 

Martiniano afirma que o investimento feito pelo governo federal e com a migração do IPV 4 para o IPV 6 fará com que os serviços melhorem. O Valor estimado a ser pago pelo provedor seria de R$ 35,00 por mês dando acesso a banda de 1 Mega Bits por segundo.

Um tema que foi bastante discutido no fórum foi a democratização da Internet com acesso á todos, portanto, não podemos esquecer que pagamos por um sinal que não temos.
No Amapá os valores para termos acesso a banda larga gira em torno de R$ 150,00 a R$ 600,00 por mês, ou seja, uma grande parte da população não utiliza a internet devido ao alto custo do serviço.

Segundo Paulo Nerje da ABRANET (Associação Brasileira de Internet)  - “48% ao acesso a Internet se deu ao 3G", contudo, ainda há muito que ser feito”.

O acesso a banda larga no país é muito caro, tendo em vista que as pessoas no Amapá pagam por 1 Mega até R$ 600,00 e não recebem o sinal correto, isto é algo que precisa ser corrigido, já que, o Brasil apresenta um grande número de analfabetos digitais e  pessoas que não sabem utilizar a internet de maneira adequada.
É preciso que haja um investimento para que este cenário se modifique.

É preciso ter garantia de serviços iguais para todos. Não é viável que os moradores do bairro dos Jardins tenham acesso a rede fibra ótica , sendo que para os moradores das periferias o serviço é tarifado.

Algo tem que ser deixado claro, o Brasil pode ser o segundo em relação a usuários de internet, porém, muitos destes usuários só acessam a rede através de Lan House e não possuem condições financeiras para pagar por um provedor de acesso.

A mensagem que fica neste primeiro fórum é a democratização do acesso, serviço e sinal de qualidade para todos; uma vez que este  seja realmente o que está sendo oferecido pelas Teleoperadoras.
Estes valores devem estar acessíveis ás condições financeiras de todos os cidadãos, independete de classe socal.

Isso sim é Internet para todos.



Matéria publicada B2B Magazine

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